Produzido por Paloma Souza.
Chuvas torrenciais, furacões, desertificação das florestas, derretimento das calotas polares, ondas de calor, aumento do nível do mar, extinção de algumas espécies, são previsões mais que se assemelham a filmes de ficção-científica, será o quadro futuro do nosso planeta nos próximos anos segundo o IPCC* (Painel Intergovernamental sobre as Mudanças do Clima). O aquecimento global é um evento concreto, agora só resta à humanidade determinar o que fazer para amenizar e prevê os impactos ambientais.
O efeito estufa é um fenômeno natural se não fosse por ele a Terra estaria numa temperatura de -18°C, assim este mantém a temperatura média do planeta. A intensificação do efeito estufa originado por emissão de gases poluentes (principalmente o CO2) está ligado a ação antrópica, tendo como consequência a da temperatura global. Entretanto quando se discute o aquecimento global o que está em jogo são os interesses envolvidos na teia mundial, e diante disto surgem os acordos internacionais.
A décima sétima COP (Conferencia das Partes) que ocorrerá na África do Sul possivelmente determinará os esforços á longo prazo contra as alterações climáticas segundo Adrian Macey, oficial da ONU. Os acordos internacionais surgiram com objetivo das nações entrarem em consenso sobre as disposições climáticas na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática **, rodadas de negociação como COP 3 definiu o importante o Protocolo de Kyoto, mas este tem prazo de validade. E será que a COP-17 se sairá melhor que suas antecessoras, que sem sucesso não tiveram avanços em propostas de metas pós- 2012?
O índice de energias produzidas a partir de fontes renováveis no Brasil, a taxa fica próxima de 50%. Porém o desmatamento da Amazônia, faz com que a floresta vire um emissor de 3 bilhões de toneladas CO2. Desta forma o Brasil se destacou na última conferência com metas arrojadas na redução do desmatamento da floresta amazônica de quase 80%. Assim na RIO +20, o país terá posição privilegiada promovendo o debate acerca de metas que beneficiem o desenvolvimento sustentável e talvez finalmente os países saiam do impasse. Então por que esperar por decisões internacionais, enquanto como cidadãos nós podemos iniciar um processo para deter o aquecimento global?
A mobilização social é um enorme passo, em vista do processo de discussão letárgico entre nações. Enquanto habitantes deste planeta devemos cuida-lo e ações relativamente simples, mas de concretização global quase impraticável, pois fatores como a qualidade de vida dos seres entram em pauta. Sendo somente a alocução ideológica um mero começo, pois só verdadeiras práticas*** devem partir de todos os indivíduos, havendo uma diminuição na pegada ecológica e consequentemente um bem-estar para as futuras gerações.
*Notícia vinculada no site Terra a respeito do IPCC.
**PDF, explicitando o que é a Convenção Quadro.
*** O GlobalWarmingFacts é é um movimento de conscientização que visa deter o aquecimento global: seus participantes estão cientes das consequências sociais, políticas e econômicas que a mudança climática pode ter sobre grandes partes da humanidade.
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